Quando os israelitas viram a glória do Senhor, na inauguração do Templo construído por Salomão, todos se prostraram e exclamaram: "... Ele é bom; o Seu amor dura para sempre" (II Crônicas 7:3).
Há ocasiões em que não vemos o amor de Deus agindo. São situações de portas fechadas, quando tudo concorre para nos causar desesperança.
Diante de um Templo santuoso e as manifestações da glória divina, é
muito mais fácil dizer que "seu amor dura para sempre". Naquele momento,
o povo não trouxe à memória os anos da escravidão egípcia e os anos de
caminhada no deserto. Se o tivesse feito, o amor divino teria sido
percebido com uma intensidade ainda maior. É o efeito da perspectiva, da
comparação. Quando analisamos os altos e baixos de nossa vida, fica
mais evidente a permanência do Seu amor. Mesmo quando não o percebemos, o
amor divino é real na alegria e no sofrimento. Quando rimos e quando
choramos. Para sentir sempre o amor de Deus, é essencial fixar os olhos
no Senhor. Sempre. É aí que descobrimos que o Seu amor dura para sempre.
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